sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Rom, o Cavaleiro do Espaço, por Tom Haubrick

A imagem abaixo, carregada em agosto de 2009 no blog Spacenite 2, é de autoria do artista e tatuador norte-americano Tom Haubrick. As obras de Tom são uma mistura de temas sombrios com uma arte surrealista, que lembra, algumas vezes, as pinturas do belga René Magritte.


Em sua contribuição para Spacenite 2, Tom cria uma capa fictícia da revista Rom Spaceknight. Nessa capa vemos Rom, como um cometa, mergulhando na escuridão. Podemos apenas considerar que a claridade na parte de onde Rom está vindo é devido a luminosidade dos seus retrofoguetes dorsais, o que parece óbvio. Mas também podemos considerar essa ilustração de uma forma mais profunda.

Rom deixou seu planeta, Gálador, um paraíso, onde a paz reinava em entre pessoas que não padeciam por necessidades básicas, e onde a tecnologia convivia harmonicamente com a natureza. Podemos dizer que Rom veio de um lugar realmente iluminado, onde o compartilhamento do conhecimento para auxiliar o próximo superou os desejos vaidosos de conquista.

Mas Rom teve de deixar esse mundo de sonhos para mergulhar em uma guerra secular, e mergulhar na escuridão do espaço sideral, sem saber se retornaria um dia para seu mundo e para os braços de sua amada, Ray-Na.

Como um cometa, ele surgiu nos céus do planeta Terra, desceu em meio a pessoas às quais veio salvar, e que lhe repudiaram logo que o viram. Mas Rom tinha um propósito, que pode ser descrito pelo juramento (ou lema) do primeiro Lanterna Verde dos quadrinhos, Alan Scott:

…And I shall shed my light over dark evil… for dark things cannot stand the light! The light of the Green Lantern!

Que podemos traduzir como:

…E eu lançarei minha luz sobre as trevas... pois as trevas não podem resistir à luz! A luz do Lanterna Verde!"

As trevas dos Espectros também não puderam resistir à luz do Neutralizador de Rom, o Cavaleiro do Espaço.

Palmas para Tom Haubrick!

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