A arte abaixo é do artista argentino Sebastián Fiumara. Sebastián produziu vários trabalhos com heróis da Marvel e atualmente trabalha para a Dark Horse, onde ilustrou a série de Abe Sabien, personagem coadjuvante de Hellboy.
A leitura de Rom por Sebastián é mais robótica que humana, como se pode perceber pelas articulações da perna. Os cabos que saem de seus ombros ficaram maiores e pouco discretos.
Rom observa uma enorme fonte de luz, que parece ser uma explosão. Algo como um poste pode ser visto ao longe.
Durante os dois séculos de sua jornada para banir todos os Espectros para o Limbo, Rom presenciou destruição por todos os lugares onde passou. Embora tenha salvado muitas pessoas de incontáveis ameaças, várias vezes ele não pode impedir a destruição, pois os heróis verdadeiros tem limites.
Isso ocorreu no Canadá, em Rom #56, quando o maior dos Cavaleiros do Espaço, sua companheira Starshine II e a Tropa Alfa enfrentaram peixes modificados pela magia dos Espectros. As feiticeiras espectrais romperam a barragem e os heróis não conseguiram conter a fúrias das águas, lutando desesperadamente para salvar o máximo de pessoas, não podendo, no entanto, salvar a todas.
Abaixo vemos duas cenas da fictícia cidade de Beaverkill Valley. Na primeira, Rom e Starshine II contemplam a cidade, e vemos que ela está temerosamente situada abaixo do nível da represa. Na segunda, a cidade destruída pelas águas, rompidas pela magia dos Espectros.
Beaverkill Valley antes |
Beaverkill Valley depois |
Essa história não foi publicada no Brasil, provavelmente pelas dificuldades que a editora Abril tinha em acompanhar a cronologia das histórias Marvel nos Estados Unidos. Por isso os leitores brasileiros deixaram de presenciar o encontro de Rom com os maiores super-heróis do Canadá.
Mas você pode conhecer essa história, e outras que não foram publicadas aqui, com comentários e referências, no volume V de Rom Biografia Não Autorizada: A Guerra.
O diferencial dessa história é o fato de mostrar heróis como seres limitados, que perdem e fracassam como todos, mas que não desistem de insistir em lutar. E também somos lembrados da ingratidão humana, que não valoriza aquilo que foi feito, apenas lembra do que não foi realizado.
Bem legal!
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